MELASTOMATACEAE

Tibouchina urvilleana (DC.) Cogn.

LC

EOO:

211.528,04 Km2

AOO:

184,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil, encontrada nas regiões Sudeste (São Paulo) e Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (Guimarães, 2010; Meyer, 2008; Martins, 2008; Andrade; Santos; Martins, 8007; 2008).É considerada invasora no Havaí (Tanimoto; Char, 1992), onde forma moitas densas e se reproduz vegetativamente (Starr; Starr; Loop, 2003 ). Há também registro na Colômbia em que é indicada como espécie madeireira (Caro, 2004), na Malásia (Faravani; Baki, 2007) e no México (Díez; Corral; Diaz, 2008). É também é considerada invasora e nas Ilhas Madeira e é uma espécie comum no concelho de Funchal, na mesma ilha (Quintal, 2007).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2011
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Eduardo Fernandez
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Tibouchina urvilleana (DC.) Cogn. </i>é amplamente distribuída na Mata Atlântica brasileira, em Restingas e cordões arenosos do sul. Apesar das altas taxas de perda e fragmentação de habitat neste domínio fitogeográfico a espécie foi considerada sob baixo riso de extinção e classificada como <i>Least Concern </i>(LC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie reconhecida por indumento denso-seríceo e pelo conectivo longamente prolongado abaixo das tecas nos estamos maiores (Guimarães, 1997). Nomes populares: orelha de gato, orelha de onça (Bechara, 2003), quaresmeira (Peixoto, 2005), erva-de-trovoada, flor-roxa, flor-devento-sul (Gandolfo; Hanazaki, 2011), princess flower, glory bush, lasiandra (no Havaí; Starr; Starr; Loop, 2003). Guimarães (1997) registra também os seguinte sinônimos para essa espécie: Tibouchina urvilleana var. grandulifera Wurdack, Tibouchina paulistana Hoehne Tibouchina urceolaris var. papillosa Hoehne. Starr, Starr e Loop (2003) também registra os seguintes sinônimos: Pleroma grandiflora Hort., P. splendens Hort., Tibouchina semidecandra sensu botânicos do Havaí, non (DC) Cogn. (Wagner et al., 1999 apud Starr; Starr; Loop, 2003).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre, em Restingas (Bechara, 2003) e cordões de dunas em Santa Catarina (Peixoto, 2005).
Habitats: 13 Marine Coastal/Supratidal
Detalhes: Arbusto a arvoreta de 1 a 4 m de altura (Guimarães; Martins, 1997) polinizada por animais e dispersa pelo vento (Bechara, 2003). Ocorre em Mata Atlântica (Guimarães, 2010) em restingas (Bechara, 2003) e cordões de dunas em Santa Catarina (Peixoto, 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Rara. Lista vermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR,1995).
Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
Encontrada nas seguintes unidades de conservação (SNUC):Parque estadual de Itapeva localizado na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina (Fischer, 2010), Parque Estadual do Palmito (PR) e Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (SC) (CNCFLora, 2011).